Ruth,
escrevo preocupado, seu pai Augusto,nunca me intrigou tanto.Age como se vivesse infeliz ou injustiçado,e tu bens sabe Ruth que ele é homem casado com mulher,segundo ele, de sua vida, vive em boa casa , gozando de comida farta e de grande estima por parte seus amigos.O que está acontecendo Ruth? Qual será o problema com Augusto? Não será você, será Ruth? Tem você feito algo contra o meu amigo Augusto?Vivo encafifado com a idéia de que talvez a culpa dessa infelicidade seja nossa, talvez tu não tenhas sido boa filha Ruth, ou eu mau amigo, temo não termos sido seres a altura de Augusto.Mas sempre que reflito não vejo em nós culpa, afinal estamos há uma boa distância de sua felicidade. Eu não o inoportuno, você o tem encomodado Ruth? Não o faça, por favor, deixe o ser feliz.
A meu amigo Augusto, lembro do tempo que eramos de certa forma próximos ,de forma física, ele me parecia tão forte ,tão onipotente.Porém não o culpo, nós é que criamos nossos deuses Ruth, e não podemos culpa-los por não atender a nossas perspectivas.Olha Ruth, não é que só agora me caiu a ficha de que tu sofres também.Ouça não descontentes, vá viver e ser feliz a tua maneira, és jovem e bonita Ruth,talvez o problema de Augusto não esteja em ninguém , esteja nele .De qualquer forma isso é só um talvez.Me despeço aqui minha afilhada, espero notícias, suas e de Augusto.
